O olhar
de fora,
Segue a linha do oceano.
O olhar de dentro,
Tem rumo em outro plano.
Navegar em águas serenas,
Ou atrever-se em ondas turbulentas?
Pobre animal domesticado,
Ou felizmente abandonado?
E assim diziam...
Como és só,
Quanto mais repleta minha videira.
Não gozas da vida,
Quão mais intensa a beleza do meu luto.
Te entristece,
Mais profundos soavam os risos de minha alma.
Estás distante,
Enquanto me abeirava em todo despertar.
Quanto contraste,
Maior se fazia a semelhança com o Essencial.
Te esvaziaste,
Quando preenchia-me a cada inspiração.
E pensava em mim...
Por que me compara essa gente?
Tem quem olha e não vê.
Tem quem cultua o de fora.
Tem quem caminha no horizonte.
Tem quem alardeia.
Tem a quem a vida basta.
Assim fui?
Todos somos Um...
Ver pode incomodar.
Perceber dentro pode assustar.
Viajar ao desconhecido pode apavorar.
Silenciar pode inquietar.
E viver morrendo...
Só vivendo.
Que bonito esse mergulho Maria!
ResponderExcluirAcabei, saí, me sequei, e...
Continuo molhado!